A Normalista é um romance do escritor Adolfo Caminha, em sua época de lançamento foi pouco apreciado, acabou apontado como um dos principais representantes do Naturalismo no Brasil. O romance, de cunha regionalista, foi publicado em 1893. Nele, o autor traçou um quadro pessimista da vida urbana de sua época. Relata as muitas tristezas e poucas alegrias de uma jovem que é entregue por seu pai ao padrinho, para criá-la. Ela é uma menina normal, que estuda, que tem uma amiga confidente, um pretenso namorado de nível muito superior ao seu e, desgraçadamente, é engravidada pelo padrinho e acaba casando-se com um alferes da polícia.
Publicado em 1893, A Normalista é o primeiro romance de Adolfo Caminha. Se adequa perfeitamente ao Determinismo, que afirma que o homem é produto do meio em que vive. Na época de seu lançamento, foi considerado uma obra "libidinosa".
Maria do Carmo é uma moça ingênua, de bom caráter, educada em uma casa de caridade e depois normalista em Fortaleza. É cortejada por Zuza, estudante de direito, endinheirado e bem relacionado com a elite local, por quem se apaixona - o que gera muita fofoca entre o povo da cidade. Enquanto isso, sofre com o assédio sexual de seu padrinho, João da Mata, em cuja casa vive. Confusa e levada por seus instintos, acaba cedendo ao padrinho, o que acaba gerando uma gravidez indesejada, o que aumenta os comentários sobre a vida da moça.
Porém, o bebê, que todos julgavam ser filho de Zuza, acaba morrendo no parto. O estudante, por sinal, nem chega a saber da gravidez, pois a abandona antes para concluir seus estudos em Recife. Depois do episódio, Maria torna-se uma pessoa mais segura de si - e a queda da Monarquia acaba fazendo com que o povo local passe a se ocupar de assuntos mais importantes.
Formato Pdf: A Normalista - Adolfo Caminha
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